sábado, 31 de maio de 2008

Diogo Mainardi, o hipócrita

Diogo Mainardi, polêmico jornalista que só conseguiu ter o nome conhecido devido a sua mediocridade e idéias tortas e preconceituosas. Quando um jornalista não consegue ser reconhecido pela sua inteligência, apela ofendendo a maior quantidade de pessoas com idéias sem-pé-nem-cabeça.

No seu último podcast, falou mal de música. Sim, da música em geral. Quer assunto melhor para arrumar uma bela briga/polêmica do que esse? Ou você conhece alguém que não gosta de nenhum tipo de música?

Com argumentos estúpidos e contraditórios, Mainardi continua rastejando com toda sua burrice. Agora, passou dos limites.

Citou alguns trechos de música rodados ao contrário que supostamente teriam mensagens subliminares satânicas. Para alguém que se diz ateu, estranho este comportamento. Um ateu de verdade entende que a propagação do satanismo é nada mais que a propagação direta do cristianismo, uma vez que Satan não passa de um elemento da fantasia judaico-cristã. Sabendo disso, já que ele se incomoda com mensagens satânicas, muito mais deveria se incomodar com músicas cristãs como as do Padre Marcelo Rossi.
Clichê, o jornalista utilizou dessa falácia de mensagem subliminar para dizer que a música "emburrece". Qualquer indivíduo com um mínimo de dois neurônios ativos, sabe que há uma grande chance de palavras faladas ao contrário formarem sons que se assemelham à outras palavras. O grande troço de toda essa falácia, é que o pessoal vê chifre na cabeça de cavalo. As palavras mal se parecem! É a mesma história de "o pessoal ouve um peido e já diz que cagou". Dizem que música da Xuxa, ao contrário, fala qualquer coisa de inferno sendo que o que se ouve é algo como "wuhinfwuernuow". O fato de diminuirem a velocidade da música aumenta a idéia de tenebrosidade na mensagem, uma vez que com o tempo reduzido, a voz se torna extremamente grave e faz-se ligação direta com vozes de personagens malvados que estão estereotipados em nossas mentes com vozes grossas.
Como um verdadeiro ateu, o senhor jornalista Diogo Mainardi deveria estar ciente que essa baboseira toda de músicas ao contrário não passa de uma das muitas jogadas da Igreja Católica para endemoninhar tudo que não venha dela.

Estaria ruim o suficiente se o babaca parasse por aí, mas ele continuou. Dessa vez não usou nenhum argumento ultrapassado, simplesmente não argumentou. Compara a música a um cedativo entorpecente que causa efeitos negativos no cérebro, contribuindo para o "emburrecimento". Com qual base neurológica ele pode afirmar isso? Quantos anos estudando o comportamento das ondas sonoras na liberação de hormônios pelo cérebro, ele passou? Garanto que nenhum minuto. Eu, com insignificantes dezoito anos de vida, li três livros sobre o funcionamento do cérebro, passei anos estudando teoria musical e nem por isso me acho capaz de lançar afirmações desse gabarito. Eu poderia dar uma explicação imensa englobando tudo o que sei, com bases científicas, sobre ondas sonoras e hormônios comportamentais, mas o viadinho não lê meu blog e mesmo que lesse, duvido que mudaria seu caráter.

Terminando o podcast, me enojando completamente, ele pergunta: "Quanta música Sócrates ouviu durante a vida? Quanta música Leonardo Da Vinci ouviu durante a vida?". E eu respondo que ninguém pode saber mas se a idéia dele é ligar a intelectualidade à ausência de música, e quanto a Pitágoras? Pitágoras de Samos, um dos maiores filósofos, matemáticos e músicos que o mundo já conheceu. Na matemática, autor de um Teorema usado até hoje; na música, descobridor do intervalo de uma oitava como sendo referente a uma relação de frequência de 2:1, uma quinta em 3:2, uma quarta em 4:3, e um tom em 9:8. Sabe o que isso significa, Mainardi? Acho que não.

Se é tão chegado em anagramas e complicações de coisas simples, "Diogo Mainardi" é anagrama para "
Ignorado Midia". Significa alguma coisa? Talvez tanto quanto signifique uma música do Eagles ao contrário, talvez não. Eu não continuaria me arriscando a falar qualquer besteira.

Vá estudar neurociência, música e comportamento social, Diogo Mainardi e veja se assim, se limite a falar somente sobre o que sabe.


Para quem quiser ter o mesmo desgosto que eu: http://veja.abril.com.br/idade/podcasts/mainardi/

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Now playing: Bach - Brandenburgisches Konzert No.3 G-Dur BWV 1048

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Cidadania e participação social

Que tristeza! Ninguém comentou no meu amargo último post. Tudo bem, vou postar um texto mega-chato agora.
Redação de colégio. Acabei de terminar. Confesso que não sou fã de temas como esse (Cidadania e participação social) mas não perco uma oportunidade de espetar o máximo de pessoas possíveis.



Há milhões de anos, a ambição do homem o fez perceber que se desejasse a posse de mais do que a roupa do corpo e dos alimentos necessários para sua sobrevivência, precisaria de ajuda. Percebeu que a união dos esforços, através do trabalho, resultaria num ganho acelerado de posses. Abandonou a vida nômade e começou a viver em sociedade. Exposto ao convívio social, o homem se deparou com uma série de problemas e, ao longo do tempo, elaborou e aprendeu maneiras para sanar tais conflitos.
A ambição continuou crescendo e quando o homem conheceu o poder, foi seduzido por um maior acúmulo de posses e sentimentos de superioridade. Mentiu, escravizou, matou e humilhou outros homens em nome dessa ambição.
A definição de cidadania se entende pelos direitos de um cidadão mas, indubitavelmente, as primeiras relações dessa com sentimentos mais democráticos vieram daqueles que não emergiram pela falta de ambição ou de sorte. Dessa camada de desafortunados, surgiu também a idéia de participação social que, junto aos mais altruístas, opinam sobre propostas cujo o tema é ligado, quase sempre ao igualitarismo e idéias de balanceamento social.
Enquanto de um lado os acomodados brigam para continuarem acomodados, os desditosos brigam para se tornarem acomodados. Talvez a solução seja pararem de enxergar uns aos outros como certos ou errados e assumirem que chegaram ao limite da ambição.



Parece pequeno mas em folhas de fichário, fica imenso.
Alguém avalie.

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Now playing: After Forever - Monolith of Doubt

sábado, 24 de maio de 2008

Alugo fígado novo

Beber para esquecer? Vale a pena ou não? Vai valer se você esquece com pouco alcool porque para mim, não vale. Bebi todas que consegui e soltei tudo que me incomodava. Agradavelmente, com uma pessoa que sabe o que é esse tipo de sofrimento.

Deve ter valido a pena na hora, mas acordar no dia seguinte e não sair do banheiro é uma bosta. Depois de ter vomitado até as tripas e estar com a boca amarga, deitado por horas no piso gelado de um banheiro, ainda ter que remoer todas as coisas ruins que aconteceram sob um ponto de vista ainda mais humilhante, faz com que a bebedeira não compense.


A ironia da história foi ter bebido exatamente pelas mesmas pessoas que não queriam que eu bebesse.


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Now playing: Avenged Sevenfold - Bat Country

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Cotidiano! (não leia)

Bateu uma vontade de escrever sobre mim. Vou falar de ontem porque hoje é um daqueles feriados tediosos e inertes.

Saindo do colégio, desci lá no Universitário e me encontrei com a Camila que acabou me preguntando se eu sabia que o Zineu chegaria no mesmo dia. Eu respondi que não e ela ficou falando enrolado sobre ir na casa da Raquel, aparentemente por não ter certeza se deveria comentar aquilo comigo. Anyway, ela consertou dizendo que não tinha certeza e que me ligaria pra confirmar.

Cheguei em casa a tempo de almoçar pra ir à aula expositiva da tarde, lá na barragem. Ouvimos um monte de coisa e ficamos num sol do caralho. Peguei carona de volta com a Vivian, e o Toshio veio comigo e ficou aqui em casa. Estávamos combinando junto com o Gabriel no MSN, de fazer um churrasco mais à noite. Estava tudo certo até o Danniel me lembrar da ida à Raquel. Ele não estava muito confiante se era pra ele ir, assim como eu também não estava sobre mim e fiquei indeciso. Liguei pra Lika e ela inutilmente tentou me convencer que isso não tinha nada a ver mas... bem, se não chamou, não era pra ir. Não há quem me tire da cabeça que não era pra eu ter ido, mas eu fui e confesso que fui por que eu estava com fome.

Chegando à casa da Raquel, as garotas estavam todas lá no quarto e o Zineu ainda não tinha chego. Cumprimentei uma a uma e fiquei na sacada olhando o nada a troco de nada. Estava refletindo se era certo estar alí. O Zineu chegou e há algumas quadras de distância, dava pra se ouvir um dos gritos de alegria por sua chegada.
Fomos para a copa comer torta e eu ocupei minha vista com a Folha de Londrina para não ficar com nojo e vomitar meu alimento.

O Danniel chegou e tive alguém pra ficar conversando. Depois fomos pra sala e ligaram um DVD de uma dessas bandas japonesas padronizadas da cultura de massa que, devo observar, o primeiro live com playback que já vi na vida. Acho que se tratava mais de um show de coreografias do que de música, dada a qualidade musical em comparação com a enfatização das roupas e danças.

Passou o tempo e fomos embora. Dormi na casa do Danniel por que estava sem condução e com preguiça de voltar pelas canelas.

Hoje, novamente a sensação de que não deveria ir a um lugar. Mas dessa vez não fui mesmo. Na casa da Cintia, namorada do meu irmão, está tendo uma festa de aniversário de sei-la-quem que meus pais foram convidados mas me colocaram no lugar. Bem, como ninguém chamou, não fui. Pena que fiquei sabendo que tinha comida japonesa. Odeio perder comida, ainda mais japonesa.

Um grande abraço :)

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Now playing: Sonata Arctica - They Follow

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Racismo

Já estou cansado de toda essa idéia errada sobre racismo. Eu chamo um negro de preto e sou racista, chamo um japonês de japa e não sou. Se raça é etnia, qual a diferença entre um negro e um japonês? Nenhuma. A diferença está em como encaramos a coisa.

racismo: doutrina que tende a preservar a unidade da raça e assenta na suposta superioridade de uma raça que se confere o direito de exercer domínio sobre as outras.
(fonte: Priberam)

Lido o trecho acima, entende-se que racista é aquele que acredita na superioridade de uma etnia e, conseqüentemente, na inferioridade de outra. Parece óbvio que o racista vá sempre julgar a sua própria etnia como superior, mas não é bem assim que se observa.
Posso chamar um negro de preto, macaco ou urubu que não provará que sou racista. Caso eu não considere sua etnia inferior, não sou racista, por mais que eu o ofenda. Se eu arrumo confusão com um calcasiano, que é minha etnia, posso chamá-lo de macaco branco, branquela e balde-de-porra e, ainda sim, não sou racista. Mas por que diabos sou racista se o faço com um negro? Posso fazer com branco, chinês, japonês, índio, argentino, corinthiano e não se tem o mesmo efeito que com um negro.
Há aqueles que sequer são negros e tomam as dores numa atitude altruísta-exibicionista. Há aqueles que são negros e se sentem ofendidos por racismo quando desfiro um ataque verbal que haja ligação com sua cor. Para esses dois grupos, digo o mesmo: racistas. Sim, ambos colocam o negro como inferior e o protegem como um animal indefeso. Esses são os verdadeiros racistas! Quem precisa de proteção é quem é inferior e se você protege um negro contra um xingamento de cor, você é racista por considerar injusta a suposta humilhação. E se você é negro e se sente ofendido ao ser chamado de "preto", você é o racista; você se considera inferior. Processe a si mesmo.

Nada como uma bela comparação, então vamos lá. Moro numa cidade lotada de japoneses e num país lotado de negros, logo, tenho tanto amigos japoneses quanto negros.
Os orientais são estereotipados como os CDF's e nerds do pau pequeno e são sempre chamados de "japa" ou "china" no meio da galera, sofrem o mesmo que a maioria dos negros que agüenta estereotipação como aqueles que só gostam de funk e pagode e são conhecidos como "neguinho" ou "negão". A televisão ajuda a difundir a força do estereótipo: o negro é empregado e o japonês é técnico de computador.

Veja agora se os orientais reclamam disso tudo? Pedem política de cota e reformulação do vocabulário? Não. Eles estudam, conseguem vagas nas melhores universidades e conquistam bons empregos. Você já viu algum oriental dizer que as escola públicas deveriam ensinar a História do Império Chinês ou técnicas de bonsai porque fazem parte da cultura oriental?


A crítica é para aqueles que são os verdadeiros racistas e que tentam taxar outros com essa alcunha, e também aos negros que deitam e rolam, tirando proveito de toda essa injustiça, processando um aqui, tirando o lugar de outro por cota daqui, e por aí vai.


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Now playing: Epica - Façade of Reality (The Embrace That Smothers - Part V)

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Memória

Estou putamente preocupado com minha memória. Sábado, perdi meu segundo estojo. Bobo, mas forcei minha memória ao último e só pode ter uma maneira de tê-lo perdido. Quando fui amarrar os sapatos num banco de uma praça daqui de perto, eu me lembro de tê-lo jogado no banco junto com minha apostila que também se foi. Como alguém coloca uma coisa ao seu lado e sai sem ela dez segundos depois?!
Recentemente, fui cobaia da minha prória ousadia. Comecei a mexer com umas técnicas de "apagamento" de memória indesejável e já senti alguns resultados positivos mas estou com medo de isso estar relacionado com o fato de que agora estou com a "cabeça nas nuvens" por completo. Argh! Espero que não seja efeito colateral, quero manter a calma...
Tenho um déficit para memória por causa de uma certa doença que tenho. Espero que me sobre ânimo para combater isso com a saída mais saudável, a alimentação. Preciso manter uma dieta rica em bananas, ervilhas, laticínios, frutos do mar, peixes gordurosos e outras coisas que nunca como.

Quero ser rico.

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Now playing: Sonata Arctica - Weballergy (live)

sábado, 10 de maio de 2008

unwelcome

Ainda estou em dúvida se me arrependi de ter matado aula de trânsito ontem à noite. Acabei ficando no aniversário pra comer, eu estava com fome. Demorou, demorou e os poucos conhecidos chegaram. Joguei um pouco de Play2 com o Danniel e logo bateu aquele arrependimento de ter cabulado aula e perdido doze reais para reposição. É claro! Crash Tag Team Racing é um lixo.
Para disfarçar a monotonia, começamos a jogar "Eu nunca" (além de mim e do Danniel; Lika, Luiza e Carol) e essa é a única razão pela qual eu posso pensar que tenha valido a pena ficar na festa. Obviamente, estava me sentindo um intruso.

A brincadeira foi engraçada e reveladora, hehe. A comida estava boa também e eu fui o mais criativo que assinou a foto-pôster da aniversariante. Escrevi "löki" bem pequeno no canto inferior direito, proporcional à minha significância na vida da aniversariante. Criativo, hein?! Eu gostei :)

Processo de habilitação adiado depois dessa...
Isso tá parecendo diário de patricinha.


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Now playing: Nightwish - 7 Days to the Wolves

quinta-feira, 8 de maio de 2008

360°

Não me esqueci que tinha um blog, somente andei atarefado nos últimos dias. Não que tenha faltado tempo para postar, mas faltou assunto.

Bimestre novo, oficina nova, equipe nova. Nada disso interessa.
Minha vida deu um giro recentemente e, de repente, me vejo diferente. O grande responsável pela quebra de velhos paradigmas meus foi, sem dúvida, meu fim de namoro. Comecei a ler mais sobre coisas que já tinha interesse mas tinha pouco conhecimento. "Mente humana" e "avanço da ciência" foram meus tópicos preferidos nas últimas semanas.
Descobri auto-hipnose, uma técnica incrível. Li livros a respeito, também. Me interessei por algumas partes específicas do cérebro, em especial, o córtex, e acabei apaixonado pelo funcionamento dessa máquina incrível e memória e aprendizagem me deixaram aficcionado pelo estudo, bateu até uma vontade de ser neurocientista.

Domingo de manhã, tenho uma palestra-curso sobre técnicas de aprimoramento da memória e estou na expectativa. Amanhã tenho exame de vista e psicotécnico da auto-escola e espero que eu vá bem e termine a tempo para pegar minha aula teórica das 14h, aula da qual estou gostando demais. Caso eu seja rápido lá na prova e consiga assistir minha aula à tarde, terei um aniversário as 17h30, algo irrelevante que será coberto pela minha aula noturna caso eu demore mais de duas horas no tal exame.

Leitura avançada foi a menor das minhas mudanças. A quebra dos paradigmas e a construção de um novo objetivo de vida temporário me deixaram mais sociável. Conheci muita gente, ultimamente. Me desprendi de minha anti-socialização feminina facultativa que eu tinha por uma questão de respeito e birra conservadora. Uma pena que o respeito não valeu de nada, enfim, me sinto melhor.
Parece que estou mais livre, que respiro melhor e a única pressão que sofro é a de querer fazer tudo que não fiz de uma só vez, preciso me controlar.

Que venha a vida pândega!

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Now playing: Nightwish - Ghost Love Score