sábado, 28 de julho de 2007

Dark Passion Play ~ Nightwish

Música do dia: Nightwish - While Your Lips Are Still Red

Dois tópicos seguidos sobre filmes? Chega, né?! Isso não é um blog de críticas cinematográficas. Há tempos queria falar algo sobre minha banda favorita, Nightwish.
Eu estava segurando todas as minhas pré-críticas depois de ter ouvido "Eva". A música do novo single, a primeira a ser divulgada mostrando o poder das cordas da nova diva da banda, a sueca Anette Olzon.
Sinceramente, não fui com a cara de "Eva". A melodia é repetitiva e a letra é uma óbvia espetada na útlima vocalista, Tarja Turunen, que saiu da banda demitida por estar levando pouco a sério a banda (faltando a compromissos, ignorando fãs, etc..). Mas, afinal, só pode ser golpe de marketing do Tuomas.

Escaparam algumas músicas no novo album, Dark Passion Play, mas foram gravadas da rádio finlandesa e em toda música ouve-se três vezes o narrador digital anunciando o que está tocando.
Outra música foi divulgada e não é oficialmente do Nightwish mas ela é cantada pelo Marco, Tuomas no teclado e Jukka na bateria. Provavelmente o Emppu deu uma ajudinha na letra criada pelo Tuomas. Não é Nightwish mas são os mesmos integrantes.
A música foi feita para um filme romântico finlandês, LIEKSA!, então a letra é clichê e a melodia é feita pra agradar a massa.
Normalmente, não iria gostar tanto de uma música dessa. Mas não pode ser o meu carinho pela banda que esteja atrapalhando a minha crítica. A letra é comum e a melodia também. Mas por que consigo ir tão além com uma música assim? Por que as músicas dessa banda conseguem me trazer tanta emoção, mesmo com letras nem tão complexas? Com as outras músicas, é completamente lógico. O Tuomas faz as músicas com o tal "feeling", ele passa emoção na melodia e na letra.

Chega de sentimentos pelas músicas.
As novas letras continuam com a mesma qualidade, assim como a melodia.

Preguiça de postar mais coisa.

Bom, a boa nova, que de nova nada tem, é que o lixo literário infantil chegou ao fim depois de sete torturantes livros. Harry Potter. Agora é ter saco para agüentar os fãs modistas até o fim do lixo cinematográfico. Irei me divertir.
O seriado Heroes é muito bom.

Sem mais.

sábado, 21 de julho de 2007

Transformers e o Luto Nacional (?!)

Música do dia: Hotel Dusk: Room 215 - Dream's End

Cá estou novamente.
Depois de alguns dias sem assunto, ou simplesmente sem disposição para postar, hoje volto porque não quero acumular assunto.
Vou dar uma "enxugada" mesmo assim.

Ontem, finalmente fui assistir Transformers. Perdi estréia mas não o filme.
Antes de fazer a minha crítica, andei lendo algumas outras críticas na internet, principalmente em sites americanos, e percebi que os jornalistas afora estão mais preocupados em fazer birra e não crítica. Os tais críticos estão aderindo à moda de falar mais mal porque rende mais "ibope". Grande jornalismo.
Até mesmo no famoso The New York Times, encontrei coisas infantis. Críticas de adolescente mimado, credo.
Aliás, o povo norte-americano é um povo um tanto quanto peculiar. Nenhum povo é melhor pra rir de si mesmo quanto o povo norte-americano.
O filme é ótimo dentro do que se enquadra. A história já estava pronta, é baseada em um desenho que foi sucesso na década de 80.
Hoje a crítica nem vai para o filme, e sim pros críticos.
Basicamente, o filme estava ótimo em efeitos visuais e quanto à história...bem, não é culpa de quem produziu o filme.

É claro que eu acho que Michael Bay e Steven Spielberg conseguem transformar até Xuxa e os Duendes em um filme assistível.
Deixando de lado minha opinião pessoal, vamos à minha opinião crítica.
Tratando-se de um filme baseado em uma história clássica e rústica, não deveria se esperar muito da HISTÓRIA do filme, não?! Claro que faz parte da análise crítica, tópicos como arte, trilha sonora e história pesa pra cacete mas vamos aos fatos.
A maior parte dos criticos americanos e uma bela parte dos nacionais atacaram o filme pela história apenas e pouquíssimos lembraram de falar: "Ah, a arte tava boa". Me pareceu até que alguns tinham richas pessoais com o Michael Bay, tá triste a coisa.

O mundo evolui, certo? As histórias antigas de desenhos animados não eram plausíveis para a exigência contemporânea. Então o que estaria nas mãos de um diretor? Usar a história fraca e transformar em algo moderno mas sem deixar passar os detalhes de uma história clássica.
Como um apaixonado por filmes antigos, posso dizer que o filme estava perfeitamente adequado. Me senti assistindo um Back to the Future com tecnologia visual atual. Todos os detalhezinhos que fazem um filme parecer um épico da década de 80 estavam presentes. As críticas americanas sobre a história deveriam ser usadas na época de 80 e não agora, o filme é baseado em um CLÁSSICO. Tenho certeza que entenderam, apenas estão aderindo à modinha do falar mal.
As críticas atuais de Transformers estão uma bosta.
Prefiro parar por aqui sobre isso, cansei desse jornalismo de tolo que domina o mundo atual.
E falando em jornalismo-fantástico, vamos ver o que temos no Brasil. O avião da Tam.

Pessoas morrem de fome todos os dias e não temos ninguém com luto eterno no MSN e orkut por causa disso. O avião foi uma tragédia? Ora, quer tragédia pior que pessoas morrendo de fome? Ainda mais que avião caindo temos a todo momento, será que as pessoas não se acostumaram com tragédias? O sensacionalismo da mídia cria cidadãos ignorantes como os que vejo hoje. Eu não sou um sem-coração e não estou feliz por terem morrido tantos passageiros, mas o que leva alguém a se julgar em luto se não conhecia sequer uma pessoa do acidente? A resposta eu sei, o que os leva a fazer isso é este maldito sensacionalismo que faz com que um suspiro vire um vendaval. Ou então, a simples vontade de mostrar a falsa piedade oculta em seus coraçõenzinhos. Pessoas morrem por coisas muito mais dolorosas a cada vez que respiramos. Fome, doenças, assassinatos. Luto justamente por causa disso? De um acidente?? Ah, poupe-me de tanta ignorância!

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Harry Potter and the Order of the Phoenix

Música do dia: L'Arc~en~Ciel - NEO UNIVERSE

Este post será inteiramente dedicado ao novo filme. Primeiramente falarei sobre minha ida à pré-estréia e depois colocarei minha opinião crítica sobre o filme.



PRÉ-ESTRÉIA
Foi uma pena faltar-me uma câmera digital para registrar aquela maravilhosa fila.
Alguns amigos chegaram às 10:30 da manhã de terça-feira e ficaram guardando fila para mim e para os outros que também tinham mais o que fazer. Cheguei aproximadamente às 19:30 e fui comer, claro.
Eles não estavam no primeiro lugar da fila, simplesmente porque as portas do salão do cinema abriram as 10:30 e os alucinados já estavam por lá desde muito antes. Logo, quando abriu, a boiada passou e venceu o mais rápido (ou mais maluco).
Quando cheguei à fila, estavam todos sentados. Sentei e fiquei jogando Jump Ultimate Stars com meus amigos. Lá pelas 22:30, sabe se lá diabos o motivo, levantou alguém la no começo da fila e os maria-vai-com-as-outras levantaram-se todos, logo, eu estava ilhado no meio de uma multidão em pé. Tive de me levantar também. Faltando mais de uma hora para abrirem as portas.
Estava um empurra-empurra e podia-se ver muitos lunáticos terminando de ler o livro na fila. Ao meu lado, uma mulher que se incomodava a todo instante que eu fazia uma crítica maldosa em relação ao assunto. Olhou-nos com olhar assassino quando cantarolávamos "um Harry Potter incomoda muita gente". Isso que só chegamos até o dezoito.
Atrás, uma daquelas típicas crianças fascinadas pelo bruxinho. O moleque não dava sossego, estava realmente excitado com a expectativa.
Para piorar, aparece por lá o incrível Raphael Laffranchi. Quem?! O apresentador do odioso programa regional 360°. Toda hora que a câmera ligava, os bobinhos gritavam "uhuuul". Sabe-se lá para se aparecer ou por causa da radiante beleza de Raphael. Logicamente, se meu pai fosse o dono da Unopar, eu seria mais bonito ainda.
Depois de muito tédio e cansaço na fila (por estar em pé, obviamente), abriram as portas um pouco mais cedo. Finalmente sentei-me na poltrona macia do cinema.
Para não alongar demais este post, prefiro não comentar sobre a bagunça dentro da sala após a abertura da porta.



O FILME
(Fãs de Harry Potter, não leiam isso.)

Foi só começar o filme e já soltei aquele bocejo. Eis o verdadeiro poder de Harry, entendiar todo aquele com idade mental e cultural acima de 14 anos.
O filme está completamente inferior ao anterior. Conseguiu. Os atores continuam com suas frases clichês e piegas e comportamento infantil. O mesmo de sempre, Harry triste na primeira parte, as ameaças na segunda e a luta no final. Tedioso.

O pobre Harry é obrigado a segurar o filme sozinho desta vez. Uma vez que seus coadjuvantes são mal aproveitados. Hermione vem sendo diminuída desde o primeiro filme, quando quase roubou a cena. Mas isso é normal, mulheres costumam ser mais interessantes que homens. É assim desde a época de Romeu e Julieta de Willian Shakespeare. Para substituir Hermione, dessa vez temos a amiguinha retardada de Harry, Luna Lovegood, e umas ceninhas com a chinesa não tão bonita, Cho Chang.

Rony foi ridicularizado. Resumiu-se a meia dúzia de falas no filme todo. Como em Romeu e Julieta, quando Shakespeare mata Mercúrio, melhor amigo de Romeo, no primeiro terço da peça, antes que ele tomasse a cena.

Além disso, o filme é um desperdício de excelentes atores britânicos. Maggie Smith, aparece três vezes no filme, duas delas para fazer figuração. O grande Alan Rickman (é Rickman, Danniel), só aparece para dar falas secas e curtas que ainda faziam a sala cair em gargalhadas. O mesmo não se pode dizer de Helena Bonham Carter, Emma Thompson e Imelda Staunton, caricatas e mal dirigidas, em atuações constrangedoras. Gary Oldman deve ter se sentido aliviado pois seu personagem morre no final.

Quanto as melhoras, falo sobre a trilha sonora. Apenas "excelente".
Também merece muito crédito, o departamento de arte visual. Coisa linda de se ver, as paisagens e estruturas muito bem desenhadas.

Stuart Craig, desenhista, é o responsável por deixar o filme "assistível" e Nicholas Hooper, compositor, por deixar "audível".

Temo pelas crianças de hoje. Será que conseguirão ser bons leitores e bons críticos daqui a alguns anos? Na minha singela opinião, não.


Agora vamos à opinião de Marilyn Manson (?!):
"Eu sou culpado por ser mau, mas esta criança está fazendo bruxarias para uma geração muito jovem, e isso é inaceitável".
Não é um bom crítico.
Falando nele, dia 26 de setembro haverá show do mesmo. Dez dias depois do espetáculo da VGL e ainda no mesmo local.
Informações: http://viafunchal.com.br/shows.asp?ID=264



Grato.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Férias

Música do dia: L'Arc~en~Ciel - Driver's High

Férias!
Hoje é efetivamente meu primeiro dia de férias! É tão bom poder dormir às 3 da manhã! Mas há uma coisa ruim quando entro em férias, a velha sensação de pressão. Há tanta coisa que eu planejo fazer e quero fazer tudo de uma só vez, fico pressionado por mim mesmo.

Nessas férias de meio de ano não é diferente. Quero terminar/zerar Hotel Dusk, terminar de ler "O Caçador de Pipas", pegar mais alguns livros para ler.. "Dragonlance", ler novamente os três "Senhor dos Anéis".
Pretendo dar continuiadade a alguns animes que estava assistindo. Bleach, Sola, Devil May Cry, Cavaleiros do Zodíaco (série toda).
Ah! E eu também pretendia voltar a tocar mais teclado, como antes...

Hoje assisti dois episódios de Cavaleiros do Zodíaco, li um mangá, e joguei bastante Jump...
Fiquei o dia todo em casa.

Amanhã tem pré-estréia de Harry Potter. Eu vou. Sim, vou. Odeio aquele filme mas vou. Pré-estréias têm sua diversão...

Postei pela simples felicidade de estar em férias e de ter descoberto que eu não tinha perdido todos os meus dados e sim, instaldo o Windows numa partição do meu HD IDE de 160GB. Ufa, menos mal. Achei que tinha perdido tudo, mas meu SATA está intacto. O que foi embora foram alguns filmes, nada que não se possa baixar novamente.
Backup de registros de MSN já estão em HD Virtual agora. 4Shared.
Falta achar um HD Virtual maior que 1GB para colocar minhas fotos.

Nada útil neste post, adios!

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Chega de Luto ~ Segurança em Londrina

Música do dia: Phantasmagoria - Kami Uta

Assunto não falta. Segurança no Rio, Pan no Rio, Jack Bauer no Rio, "renúncia" do Renan Calheiros, etc..
Bom, nada disso me interessa em particular. Estarei sempre criticando alguma coisa mas, enfim, não me importo muito (principalmente com o Jack Bauer).

Um fato interessante da região, certamente é a campanha antiviolência da *ACIL: "Chega de Luto!"
Hoje, o comércio parou das 10h às 11h. Um protesto urbano contra a crescente violência na cidade.
Claro que um simples fechamento de portas não irá ajudar a resolver este problema. Nem adesivos, camisetas.. não!

Vamos ao que interessa. O fato é que não é bem como as pessoas andam pensando. Não foi a violência em Londrina que aumentou.
Na terça-feira, chegaram de surpresa em Londrina, o comandante do Policiamento do Interior, coronel Celso José de Mello, e o delegado-chefe da Divisão Policial do Interior, Luiz Alberto Cartaxo Moura. Eles deverão ficar por aqui nos próximos dias a fim de discutir com a Polícia Militar, soluções para aumento da segurança e combate à criminalidade.
Segundo o delegado, os índices de criminalidade baixaram 50% entre 2005 e 2007 em razão da queda do número de homicídios registrados. No mesmo período, segundo ele, o índice de soluções de homicídio manteve-se igual, com 90%.

Cartaxo admitiu "problemas patrimoniais" com o aumento de furtos e roubos, que, conforme ele, pode ter aumentado a sensação de insegurança da população.
“Muitos dos crimes contra o patrimônio são cometidos contra o comércio, que é composto de pessoas que formam opinião, reclamam, vão à imprensa. Também tivemos dois homicídios em Londrina que chamaram a atenção [assassinatos do estudante Rafael Ruiz e do pastor Erinaldo Lopes da Silva]. Isso efetivamente tem influência no quadro psicológico e aparenta insegurança”.

Preciso mesmo comentar?! O delegado está certíssimo. No meu ponto de vista, a ACIL está mais preocupada em fazer farra sensacionalista do que de consertar as coisas. Convenhamos que passeatas, adesivos, folgas de trabalho e afins nunca irão mudar nada.

Agora sim, uma atitude que preciso tirar o chapéu foi o que os londrinenses já devem ter notado.
O comandante Mello disse em uma entrevista à TV Coroados que iria colocar nas ruas os 170 policiais militares que estão sendo treinados desde o começo deste ano.
Realmente, isso aconteceu. Desde ontem percebo a presença de vários policias pelas ruas. De fato, aumenta minha segurança.

Policias e a ACIL estão juntos nisso. Mas ainda acho que a ACIL só quer se aproveitar da situação, porém isso não nos prejudicará em nada.
Só espero que isso seja definitivo e não apenas "fogo-de-palha". Estou de acordo com a revolta da população mas gostaria que as pessoas percebessem a diferença entre as coisas para não saírem por aí falando fácil que a violência tá terrível, entre outros clichês.

Sinceras desculpas pelo post pouco explicativo. Estou com fome no momento e não sei raciocinar muito bem quando com fome.


Agora, coisas sem importância. Cotidiano.

Hoje meu dia foi como sempre. Os mesmos motivos para sorrir e para me irritar.
Fui com os amigos no Pastel & Mel e não comi nada. Afinal, estou na pindaíba. Olhar as pessoas comerem me deixa com mais fome, fome de deixa irritado. Chegando em casa não matei minha fome e vim publicar post neste blog, o que justifica a qualidade inferior do post de hoje. Espero que as idéias tenham ficado, ao menos, claras.
Estou com preguiça de aumentar o post pra falar da minha vida rotineira, não é assunto urbano.

Grato pela atenção. Apesar dos poucos comentários, sei que algumas pessoas dedicam um tempinho para ler minha "colunas". Agradeço mesmo.
Até!




*ACIL: Associação Comercial e Industrial de Londrina