terça-feira, 4 de novembro de 2008

O infortúnio das escolhas


Já dizia alguém que não me lembro quem: somos vítimas de nossas escolhas. Percebe quanto sofremos por escolhas mal-feitas? Culpamos meio-mundo mas temos que aprender a acostumarmo-nos com nossas escolhas mal-sucedidas. O mundo está cheio de gente oportunista que te levará a uma escolha terrível. Maduro é aquele que consegue passar por isso, dando a volta por cima.
Sou o cara de escolhas miseráveis. Tenho um talento nato para optar pela pior escolha, mesmo que ela seja uma em cem. Se eu contasse metade delas detalhadamente, muitos achariam que sou um mentiroso ou que me passo por coitado. Dentre minhas piores escolhas, estão as relacionadas a rumos letivos. Estudei num colégio bom em Ourinhos, sempre fui o melhor aluno e blablabla (pularei a parte infla-ego). Uma criança nerd que adorava ser chamada de inteligente e se achava o melhor com todas as brincadeirinhas que faziam a respeito de suas notas altas. Como os professores eram deuses para mim, suas palavras eram mais que ordem. Por causa disso, tive minha primeira escolha desastrosa: resolvi fazer ensino médio no colégio técnico, um colégio de Ourinhos que mantinha boa fama por, apesar de ser gratuito, exigir um bom resultado numa prova para ser admitido. Como um vestibular, x candidatos para y vagas.
Passaria dias relatando a imundice daquele colégio e ainda tive o azar de cair bem no ano que os professores fizeram uma greve salarial. Repeti aquele ano por faltas. Não queria passar um ano sem ter aprendido nada. Esse ano foi terrível para mim pois, devido à outras escolhas ruins, desanimei dos estudos. Bem, estou contando demais sobre minha vida e isso não é bem um diário...

Voltando ao foco, uma das minhas últimas escolhas erradas foi o Colégio Sesi. Desesperado em sair da rede pública, optei pelo primeiro barateiro que encontrei. Associei o nome SESI com o mesmo que estudei em Ourinhos, mas o sistema do estado do Paraná é outro e, eu deveria ter previsto isso, os admistradores locais também são outros. O nome não era nada...

Por falta de condições financeiras, cometi o mesmo erro do colégio técnico de Ourinhos. Atrasei quase dois anos da minha vida letiva num pandemônio inenarrável. Atualmente, o Colégio Sesi não aderiu à uma chance que a Unifil ofereceu a todos os colégios de ensino médio de Londrina. Oportunidades de bolsas integrais e parciais para os melhores alunos de cada colégio! A Unifil, apesar do preconceito em relação às instituições privadas de ensino superior, tem alto conceito e é, sem dúvida, uma boa universidade. Mas não aderiu por quê? Aparentemente, coincidiu com a data de uma viagem para a praia. Basicamente, trocaram uma oportunidade rara de estudo firme por areia e sal (e um pouco de putaria, quem sabe?!...). Eu sei que prometi a mim mesmo que subiria, de joelhos, as escadas rolantes que descem do Shopping Royal Plaza, caso alguém da minha ex-sala, passe em algum curso da UEL que seja mais concorrido que 20 por 1. Sim, exemplifiquei toda a minha descrença. Mas um colégio não deveria pensar assim. Se são descrentes em relação aos alunos, deveriam se esforçar para melhorarem a situação. Entretanto, por certo, isso não passa na cabeça de muitos dalí. Me lembro como muitos se gabavam dos seus títulos de mestrado e sei lá mais que diabo, mas tenho certeza que se montassem suas próprias instituições, não saberiam organizar nem mesmo os livros em suas estantes. Uma boa parte dos grandes, se rói de raiva de mim mas tentam não demonstrar porque sabem que o ato de ignorar é mais sábio. Mas é apenas fingimento e, por muitas vezes, mal-sucedido.

Insituições como essa, acabam com a esperança no jovem brasileiro. Incompetência, desonestidade, trapaça, vingança, birra, e inúmeros outros adjetivos que não deveriam fazer parte de um corpo docente e administrativo. Sinto que alguém deveria mudar toda essa lambança, mas me acho um palhaço em esperar que caia do céu. Posso ter armas letais um dia, mas hoje, infelizmente, sou inofensivo. O que está nas minhas mãos, estou fazendo: estudar.

Estaria confiante de passar na UEL ou em outro vestibular, mesmo de exatas, se eu tivesse simplesmente escolhido o Pontual no lugar do Sesi, daquela vez... Tento aproveitar o máximo da união de incríveis professores que tenho atualmente, mas é claro que entrei no caminho certo um tanto quanto atrasado. Só que não importa! É hora de mostrar a minha maturidade, já que eu divulgo que tenho. Hora de parar de culpar aos outros, assumir meus erros e lutar, mesmo que sozinho, contra toda a sujeira da educação nesse país.


Aí vem UEl.
Sinto muito em ter que carecer de um "boa sorte".


Abraço a todos.

4 comentários:

Anônimo disse...

tarsiiilaaaaa *-*
adoro ela


não sinta
ninguém é tão bom ou tão arrogante que nunca precise de sorte
as vezes na sorte mesmo a gente passa
entããão, boa sorte ;x

Anônimo disse...

Eu acho que dessa vez vc pegou pesado. Esse seu "texto" mais parece um discurso de homem traído, magoado por ter sido enganado... Não sei se vc vai gostar de ler isso, mas como estamos em uma democracia, posso opinar o meu ponto de vista, certo?! Bom, como a vida é feita de escolhas, a sua atual escolha é perfeita, ou seja, não interessa onde vc estude, o importante é estudar. E vc ainda estaria estudando onde diz que é o pior lugar do mundo se as coisas não tivessem caminhado como foi. E também teria ido à praia, e se divertido como todos. Enfim, não cultive raiva, mágoa, rancor, pois senão vc não chega aos 20 anos.
Ah, mas continue escrevendo, vc é muito bom com as palavras....
Bjs
Camila

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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