Música do dia: L'Arc~en~Ciel - NEO UNIVERSEEste post será inteiramente dedicado ao novo filme. Primeiramente falarei sobre minha ida à pré-estréia e depois colocarei minha opinião crítica sobre o filme.
PRÉ-ESTRÉIA
Foi uma pena faltar-me uma câmera digital para registrar aquela maravilhosa fila.
Alguns amigos chegaram às 10:30 da manhã de terça-feira e ficaram guardando fila para mim e para os outros que também tinham mais o que fazer. Cheguei aproximadamente às 19:30 e fui comer, claro.
Eles não estavam no primeiro lugar da fila, simplesmente porque as portas do salão do cinema abriram as 10:30 e os alucinados já estavam por lá desde muito antes. Logo, quando abriu, a boiada passou e venceu o mais rápido (ou mais maluco).
Quando cheguei à fila, estavam todos sentados. Sentei e fiquei jogando
Jump Ultimate Stars com meus amigos. Lá pelas 22:30, sabe se lá diabos o motivo, levantou alguém la no começo da fila e os
maria-vai-com-as-outras levantaram-se todos, logo, eu estava ilhado no meio de uma multidão em pé. Tive de me levantar também. Faltando mais de uma hora para abrirem as portas.
Estava um empurra-empurra e podia-se ver muitos lunáticos terminando de ler o livro na fila. Ao meu lado, uma mulher que se incomodava a todo instante que eu fazia uma crítica maldosa em relação ao assunto. Olhou-nos com olhar assassino quando cantarolávamos "um Harry Potter incomoda muita gente". Isso que só chegamos até o dezoito.
Atrás, uma daquelas típicas crianças fascinadas pelo bruxinho. O moleque não dava sossego, estava realmente excitado com a expectativa.
Para piorar, aparece por lá o incrível
Raphael Laffranchi. Quem?! O apresentador do odioso programa regional 360°. Toda hora que a câmera ligava, os bobinhos gritavam "uhuuul". Sabe-se lá para se aparecer ou por causa da radiante beleza de Raphael. Logicamente, se meu pai fosse o
dono da Unopar, eu seria mais bonito ainda.
Depois de muito tédio e cansaço na fila (por estar em pé, obviamente), abriram as portas um pouco mais cedo. Finalmente sentei-me na poltrona macia do cinema.
Para não alongar demais este post, prefiro não comentar sobre a bagunça dentro da sala após a abertura da porta.
O FILME(Fãs de Harry Potter, não leiam isso.)
Foi só começar o filme e já soltei aquele bocejo. Eis o verdadeiro poder de Harry, entendiar todo aquele com idade mental e cultural acima de 14 anos.
O filme está completamente inferior ao anterior. Conseguiu. Os atores continuam com suas frases clichês e piegas e comportamento infantil. O mesmo de sempre, Harry triste na primeira parte, as ameaças na segunda e a luta no final. Tedioso.
O pobre Harry é obrigado a segurar o filme sozinho desta vez. Uma vez que seus coadjuvantes são mal aproveitados. Hermione vem sendo diminuída desde o primeiro filme, quando quase roubou a cena. Mas isso é normal, mulheres costumam ser mais interessantes que homens. É assim desde a época de
Romeu e Julieta de
Willian Shakespeare. Para substituir Hermione, dessa vez temos a amiguinha retardada de Harry, Luna Lovegood, e umas ceninhas com a chinesa não tão bonita, Cho Chang.
Rony foi ridicularizado. Resumiu-se a meia dúzia de falas no filme todo. Como em Romeu e Julieta, quando Shakespeare mata Mercúrio, melhor amigo de Romeo, no primeiro terço da peça, antes que ele tomasse a cena.

Além disso, o filme é um desperdício de excelentes atores britânicos. Maggie Smith, aparece três vezes no filme, duas delas para fazer figuração. O grande Alan Rickman (é Rickman, Danniel), só aparece para dar falas secas e curtas que ainda faziam a sala cair em gargalhadas.
O mesmo não se pode dizer de Helena Bonham Carter, Emma Thompson e Imelda Staunton, caricatas e mal dirigidas, em atuações constrangedoras. Gary Oldman deve ter se sentido aliviado pois seu personagem morre no final.
Quanto as melhoras, falo sobre a trilha sonora. Apenas "excelente".
Também merece muito crédito, o departamento de arte visual. Coisa linda de se ver, as paisagens e estruturas muito bem desenhadas.Stuart Craig, desenhista, é o responsável por deixar o filme "assistível" e Nicholas Hooper, compositor, por deixar "audível".
Temo pelas crianças de hoje. Será que conseguirão ser bons leitores e bons críticos daqui a alguns anos? Na minha singela opinião, não.
Agora vamos à opinião de Marilyn Manson (?!):
"Eu sou culpado por ser mau, mas esta criança está fazendo bruxarias para uma geração muito jovem, e isso é inaceitável".Não é um bom crítico.
Falando nele, dia 26 de setembro haverá show do mesmo. Dez dias depois do espetáculo da VGL e ainda no mesmo local.
Informações:
http://viafunchal.com.br/shows.asp?ID=264Grato.